História da Profissão de Ascensorista de Elevador.

Em homenagem ao nosso Curso de Ascensorista de Elevador, iremos contar um pouco da história dos elevadores, desde os primórdios até os dias atuais. Sabemos que qualquer coisa criada pelo homem inicia de forma simples, sem muitos recursos e, depois, vai se aprimorando. Muitos pensam que o elevador é coisa do século passado ou retrasado, mas poucos sabem que em 1.500 a.C os egípcios já utilizavam rudimentares elevadores para transportar a água do rio Nilo através de tração animal e humana. Não se preocupem, pois no nosso Curso de Ascensorista de Elevador, nós só ensinamos ao aluno trabalhar com elevadores automáticos. O arquiteto Romano Vítruvius, que viveu no séc I a.C,, descrevia um princípio de utilização de uma plataforma suspensa para transportar pessoas e materiais pesados a fim de movimentar-se verticalmente.
A forma de funcionamento era também descrita e residia no uso de um contra-peso, que subia e descia passando por uma roldana. O movimento de subida e descida era controlado por pessoas que manobravam uma manivela situada do lado de fora da plataforma. Os historiadores acreditam que estes tipos de elevadores possam ter sido utilizados nas casas das elites romanas, onde seriam operados pelos escravos.
Dizem que o primeiro elevador a ser conhecido foi o que o Rei Luiz XV mandou instalar, em 1743, no Palácio Versalhes, com a finalidade de ligar seus aposentos aos da sua amante, Madame Châtearoux, que se situava no andar inferior.
É claro que toda essa esmiuçada história sobre elevador não é passada no nosso Curso de Ascensorista de Elevador, por se tratar de um curso objetivo e prático.

Com a Revolução Industrial principalmente, essas formas de tração animal e humana foram substituídas pela energia do vapor e, logo após, pela elétrica. Quando era utilizado um motor à vapor para mover um elevador, ele era montado no teto e basicamente enrolava e desenrolava um cabo a volta de um cilindro, mas os elevadores continuavam a ser evitados pela pessoas comuns por os considerar perigosos, pois balançavam muito e os cabos de sustentação poderiam partir a qualquer momento.
Em 1853, Otis inaugurou a primeira fábrica de elevadores. E, no ano seguinte, a novidade foi apresentada na feira Mundial de Nova Iorque. Neste evento, Otis soube  explorar o efeito dramático que seus inventos provocavam em seus espectadores: o subir e descer; várias vezes os cabos de segurança foram cortados e acionara-se as travas de segurança. A imprensa da época aplaudiu de pé.
Otis não só havia inventado o elevador de segurança e mais tarde a escada rolante, como também a ocupação do espaço vertical do planeta. Isto ficou comprovado antes do final do século XX, quando a indústria da construção, amparada pela tecnologia dos elevadores, resolveu encarar projetos de edifícios cada vez mais altos. Começaram a nascer obras monumentais e a maioria delas equipadas com elevadores. Em 1889, foi a Torre Eiffel. Em 1931, o complexo de 67 elevadores para uma torre de 102 pavimentos e 381 m de altura. Seu nome era Empire State Building.
Os elevadores brasileiros começaram a ser fabricados em 1918. Era o cabineiro, girando uma manivela, que fazia com que o elevador subisse ou descesse. As portas eram abertas e fechadas manualmente.
Com a construção de edifícios mais altos, o transporte movido à manivela foi substituído por sistemas elétricos mais complexos que dispensavam os serviços de cabineiros. Hoje em dia, os elevadores contam com modernos sistemas, que permitem grande conforto e segurança dos usuários.
A figura do Ascensorista de Elevador é cada vez mais rara nos prédios modernos, onde os elevadores de ultima geração facilitam ao máximo as operações para que qualquer usuário possa acioná-lo. No entanto, a situação em que essa profissão continua sendo indispensável e muita valorizada, é em locais com grandes fluxo de pessoas, e por isso não abrem mão de quem se responsabilize pelo elevador, garantindo a correta operação e a segurança de todos.
Além do porteiro, o ascensorista é a comunicação entre o condomínio e os usuários, não só auxiliando as pessoas a mover-se verticalmente, como também prestando informações no sentido de direcioná-las nos seus respectivos andares.
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